segunda-feira, 23 de outubro de 2017

“Donald Trump, e não os EUA, está se isolando no Acordo de Paris”, diz Al Gor

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O principal porta-voz da luta contra a mudança climática tem problemas de sudorese. O México recebeu Al Gore (Washington, 1948) com bom clima. O Festival Internacional de Cinema de Morelia, o mais importante do país, viu o sol em seu 15º ano, após duas edições marcadas por chuvas torrenciais decorrentes da passagem de furacões pelo país. A temperatura calorosa obrigou a equipe do 45º vice-presidente dos Estados Unidos a comprar um ar condicionado especial para sua estadia em um hotel da capital de Michoacán. Entretanto, quando o político democrata, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 2007, se dirigiu ao tapete vermelho de Uma Verdade Inconveniente 2, começou a chover forte.
Esse comportamento errático do clima foi em parte o que levou Gore a decidir fazer uma sequência do seu bem-sucedido documentário de 2006, ganhador de dois Oscars. “Os eventos extremos relacionados ao clima são agora mais destrutivos. Os telejornais noturnos se transformaram em um passeio da natureza pelo livro das revelações”, disse Gore numa entrevista. O ex-vice-presidente (1993-2001) fazia referência à intensa temporada de tragédias climáticas no seu país, que neste ano foi açoitado pelos furacões Harvey, Maria e Irma e por violentos incêndios florestais na Califórnia.
O Nobel se abre durante o filme. Admite que a década em que se dedicou a lutar pela redução das emissões de poluentes foi uma “experiência dolorosa”, pois não conseguiu o que queria. “Houve momentos no passado em que me senti frustrado”, afirma. Mas também vislumbra a chegada da mudança. “Estamos no início de uma revolução sustentável que tem a mesma magnitude da revolução industrial e a velocidade da revolução digital. Agora estou menos vulnerável aos momentos de desespero.”Em seu novo documentário, Gore retrata a destruição causada pelo tufão Haiyan em 2013 nas Filipinas. A magnitude da tragédia é revelada com a visita do ex-vice-presidente a um cemitério salpicado por centenas de cruzes representativas das vítimas do fenômeno na cidade de Tacloban. O tufão matou mais de 6.000 pessoas nesse arquipélago asiático.
Um dos raros casos de sucesso narrados em Uma Verdade Inconveniente 2 é latino-americano. Trata-se do mercado de energia solar do Chile, que cresceu exponencialmente nos últimos anos. Gore mostra isso na tela com um gráfico de barras da sua palestra no ciclo Keynote, num aceno a um dos trechos mais célebres do primeiro filme. “Agora temos soluções ao alcance das mãos, e mais acessíveis. Estão sendo firmados no mundo contratos para a compra de painéis solares por menos de metade do que custa a eletricidade de carvão ou gás. Isso me convenceu de que era um bom momento para fazer a sequência”, diz.
Bonni Cohen e Jon Shenk, os diretores do documentário, narram em ritmo de thriller político as negociações de última hora durante a cúpula climática de Paris, em dezembro de 2015. As câmeras mostram os esforços de Gore nos bastidores para conseguir que a Índia freasse seu plano de construir 400 novas usinas termoelétricas a carvão, que seriam suficientes para reverter todos os esforços já feitos contra a mudança climática até agora. O político acaba conseguindo esse objetivo. Mas logo o aparente final feliz obtido no Acordo de Paris encontraria um grande obstáculo: Donald Trump.
“Estamos no início de uma revolução sustentável que tem a magnitude da revolução industrial e a velocidade da revolução digital.”
AL GORE, ex-vice-presidente dos EUA
Gore confessa que ficou muito preocupado quando Trump informou que os Estados Unidos se desvinculariam do acordo mundial assinado por 195 nações. “Sentia que outros países podiam usar isso como desculpa para sair. Mas não aconteceu, com exceção da Síria. No meu país, os Estados maiores, como Califórnia, Nova York e muitos outros, se mantêm dentro do tratado. Agora está claro que os Estados Unidos não só conseguirão manter seu compromisso dentro do tratado como também irão superar suas metas”, afirma o Nobel, recordando que a data fatal para que os Estados Unidos se retirem do Acordo é 4 de novembro de 2020, um dia depois das próximas eleições presidenciais. “Continuaremos no Acordo de Paris e obteremos nosso compromisso. Trump está isolando a si mesmo, não aos Estados Unidos”, diz Al Gore.
Para Gore, aproxima-se um “ponto de inflexão política”. “Uma vez que isso acontecer, será difícil para os políticos continuarem servindo aos interesses dos grandes poluentes e enganando os eleitores. Todas as grandes revoluções – a dos direitos civis, a abolição da escravidão, a dos direitos das mulheres e as minorias – sempre foram conduzidas pelas exigências dos cidadãos de escolherem o correto sobre o incorreto”.
O democrata faz uma referência a muitos dos integrantes da Administração Trump que representam interesses das grandes corporações. Um deles, Rex Tillerson, o secretário de Estado, foi executivo da petroleira ExxonMobil. “O único remédio para esse mal é que cada vez mais cidadãos digam aos seus políticos que sabem de onde veio o dinheiro que os financiou e que os estão vigiando”, afirma Gore.

Fonte: El País
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quinta-feira, 19 de outubro de 2017

Secretaria de Cultura SJP receberá a Orquestra Sinfonia Brasil na sexta-feira (20)

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(Foto: Divulgação/PMSJP)

Na próxima sexta-feira (20) o Teatro Municipal da Música receberá o projeto “Concertos com Conversa…”, uma realização da Orquestra Sinfonia Brasil com o apoio da Prefeitura de São José dos Pinhais. O programa tem como intuito percorrer 10 municípios do Paraná com concertos e ensaios abertos a comunidade.
A iniciativa tem caráter socioeducativo, no qual músicos e regente dialogam com o público oferecendo detalhes sobre o repertório apresentado, que inclui obras escritas para Orquestra de Cordas de Radamés Gnattalli, Bento Mossurunga, Henrique de Curitiba, entre outros. O programa privilegia autores brasileiros que estarão sob regência e direção artística do Maestro Norton Morozowicz.
Antes do evento ocorrerá um ensaio aberto às 18h no Teatro Municipal da Música, e as apresentações terão início às 19h30 no mesmo local.
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RETIRE SEU INGRESSO
Com entrada gratuita para o evento, a Secretaria de Cultura está distribuindo 150 ingressos que podem ser retirados a partir desta quarta-feira (18) em sua sede administrativa, localizada na Rua XV de Novembro, 1.800 – Centro.
O Teatro da Música está localizado na rua Veríssimo Marques, 299 – Centro. Mais informações pelo telefone (41) 3381-5907.


Fonte: Prefeitura de São José dos Pinhais

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quarta-feira, 18 de outubro de 2017

Presidente interino do PSDB defende que Aécio renuncie à presidência do partido

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O presidente interino do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), defendeu nesta quarta-feira (18) que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) renuncie à presidência do partido. Para Tasso, “não há mais condições” para que o parlamentar mineiro retorne ao comando do PSDB.
Presidente titular da legenda, Aécio se licenciou do cargo de dirigente partidário em maio, no mesmo dia em que o ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou o afastamento do senador de Minas do mandato parlamentar.
Nesta terça (17), o Senado derrubou uma decisão da Primeira Turma do STF, que havia afastado, pela segunda vez, Aécio do mandato de senador. Com isso, o parlamentar do PSDB deve retornar ao Senado ainda nesta quarta-feira.
Apesar da vitória para o tucano, Tasso concordou, questionado por jornalistas, que com as atuais circunstâncias Aécio deve renunciar devido há um desgate no partido.
“Eu acho [que ele deve renunciar], porque eu acho que ele não tem condições dentro das circunstâncias que está de ficar como presidente do partido. Nós precisamos ter uma solução definitiva, não provisória”, disse.
Tasso assumiu o comando tucano interinamente em maio, depois que Aécio foi citado por delatores do grupo J&F, que controla o frigorífico JBS, e foi afastado pela primeira vez por ordem do STF. Ele retornou às atividades parlamentares no final de junho.
Mesmo defendendo a renuncia do colega tucano da presidência, Tasso julgou acertada a decisão do plenário que devolveu o mandato de Aécio nesta segunda vez.
“No meu entender, o Senado deu aAécio o que ele não teve até agora, que é o direito de defesa. Porque o julgamento do Supremo continua. Na Justiça ele terá o direito de apresentar a sua defesa”, afirmou.

Fonte: G1
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terça-feira, 17 de outubro de 2017

Justiça espanhola decreta prisão de líderes de movimentos pró-independência da Catalunha

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A juíza do Tribunal Nacional decretou a prisão sem fiança de Jordi Sànchez e Jordi Cuixart na segunda-feira. Os líderes dos principais movimentos sociais independentistas, Assembleia Nacional Catalã (ANC) e Òmnium Cultural, são acusados do crime de sedição e a juíza considerou que são, “por sua capacidade de convocatória”, os principais responsáveis de promover as concentrações ocorridas na frente do ministério da Economia, que foi bloqueado por milhares de pessoas em 20 de setembro, quando uma comissão judicial entrou para realizar uma busca e apreensão por ordem do Tribunal de Instrução nº 13 de Barcelona.
A juíza argumenta que os acontecimentos de 20 e 21 de setembro “não constituíram um protesto cidadão isolado, casual ou convocado pacificamente em desacordo com ações policiais” ordenadas por um juiz. Pelo contrário, estas manifestações “são parte de uma estratégia complexa” com a qual Cuixart e Sànchez “vêm colaborando há tempo” em execução “do roteiro concebido para chegar a obter a independência da Catalunha”.De acordo com o auto de detenção, Sánchez e Cuixart usaram as redes sociais e grupos de difusão da ANC e Òmnium para mobilizar pessoas contra as ordens judiciais. A resolução menciona o site cridademocratica.cat e seu canal de Whatsapp. Desde 28 de agosto, nesse canal “foram recebidos numerosos alertas que chamavam à mobilização, à participação no referendo, à ocupação de vias públicas, à colagem de cartazes do referendo”. Todos eles estão detalhados no relatório entregue pela Guarda Civil em 6 de outubro.
De acordo com a juíza, há risco de repetição do crime e destruição de provas. Lamela recorda que tanto Sànchez quanto Cuixart realizaram atos “do mesmo tipo” ao protagonizado em 20 de setembro e que já tentaram colocar provas fora do alcance da Justiça. Lamela assinala que no dia do referendo, os acusados fizeram chamados para participação e encorajaram seus seguidores a “permanecer nos colégios e resistir às ações policiais destinadas a prevenir” a realização do referendo.
No auto em que estão reunidas as medidas cautelares contra Trapero, a juíza já adiantava o papel desempenhado pelos líderes da ANC e Òmnium nos protestos dos dias 20 e 21. De acordo com a resolução, Jordi Sànchez e Jordi Cuixart “se instituíram como interlocutores da concentração” e tentaram pelo menos cinco vezes negociar com as forças de segurança “apresentando opções que convinham exclusivamente a seus fins políticos”. No entanto, nunca aceitaram as opções oferecidas pelas forças de segurança “para evitar ou reduzir os riscos”. De acordo com a ordem, este controle sobre as massas “nunca foi utilizado para desconvocar ou diluir uma concentração que tinham convocado e que estava coagindo e impedindo que os agentes cumprissem as ordens do juiz”.
De acordo com a juíza, ainda existem elementos que vinculam Trapero com a estratégia para a ruptura da Catalunha com a Espanha, como o conteúdo do documento EnfoCAT encontrado na casa de Josep Maria Jové, número dois de Oriol Junqueras. O atestado da Guarda Civil fala de uma “atividade de contravigilância” dos Mossos para proteger certos indivíduos contra possíveis ações da Polícia e da Guarda Civil. No entanto, a atuação de Trapero, “não aparece ainda suficientemente perfilada ao ponto de poder ser vinculada neste momento a fatos tão graves como os que naqueles dias aconteceram”, tudo isso, “sem prejuízo do que possa ser determinado em uma fase mais avançada da investigação”.
Por fim, a juíza Lamela não estendeu as atuações supostamente sediciosas ao dia do referendo, realizado em 1 de outubro. Segundo a magistrada, "o que está sendo objeto de investigação até o momento são os acontecimentos denunciados" nos dias 20 e 21 de setembros.
Fonte: El País
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quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Demutran informa bloqueio de vias na Borda do Campo dia 7 de outubro

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A Secretaria Municipal de Transporte e Trânsito, através do Departamento Municipal de Trânsito (Demutran), informa aos motoristas e pedestres que neste sábado  dia 07 de outubro, a partir das 13h,  haverão bloqueio parciais de vias no Bairro Borda do Campo em São José dos Pinhais, em decorrência do Passeio Ciclístico Festa das Crianças do Projeto Amigos da Bola.
Os bloqueios ocorrerão de maneira gradual nas nas vias indicadas no mapa divulgado. O Demutran orienta que os motoristas redobrem a atenção durante a realização da prova e que procurem rotas alternativas. O evento também contará com a utilização da plataforma waze que fornecerá dados aos usuários do aplicativo.
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